BP da Mosaico te conta a importância do autoconhecimento no plano de carreira
Dani Novais traz em seu LinkedIn insights importantes sobre autoconhecimento e trilha profissional.
Você possui um plano de carreira? Quais são os seus principais valores profissionais? O que faz você viver, e não sobreviver, quando o assunto é a jornada de trabalho? Hoje, eu quero trocar uma ideia com vocês sobre essas questões, trazendo um pouco de tudo o que eu já vivi sendo Business Partner aqui da Mosaico. Bora?
Quem define o plano de carreira: eu ou a empresa?
Eu gosto de destacar a importância do autoconhecimento. Quando você se conhece, tem noção daquilo que você é bom, seus valores, pontos fortes e fracos, fica mais fácil encontrar o plano que faz sentido para você.
A empresa também pode ser o meio que te ajude nessa definição, vamos aprofundar mais esse assunto, mas basicamente ela pode fornecer uma trilha de carreira, que ajude, além de sua carreira, a atender as necessidades de negócio. É você quem vai guiar o seu plano, a partir do autoconhecimento. Afinal, ele está ligado a sua vida:
- onde você quer estar;
- o que você deseja fazer;
- quais valores são mais importantes na sua carreira.
Existem pessoas que, por exemplo, preferem qualidade de vida, como diria o Charlie Brown: “meu escritório é na praia”, ou “quero trabalhar de casa para passar mais tempo com minha família, sozinho ou com os pets”. Se a empresa não te oferece essa opção, o plano não vai ter match.
Por isso, é importante entender quem você é. Sim, a empresa é muito importante nesse papel de trilha porque é durante o seu trabalho que você vai tendo essas descobertas. Saiba onde você quer chegar, mas não esqueça de aproveitar o caminho.
Os pilares de um plano de carreira
Se você está em uma fase profissional de pensar sobre esse plano, é normal que algumas ansiedades apareçam. Você sabe por onde começar?
Para mim, o principal pilar é identificar seus valores. É o valor que te direciona: se meu valor é família, construo esse plano voltado para ela
Caso essa pessoa receba uma oferta para trabalhar fora do país, por exemplo, muito provavelmente ela não irá, e se for, não terá sucesso na decisão. A demonstração de que entender quais são os seus valores, além de se conhecer, evita decisões que não fazem sentido a curto, médio ou longo prazo.
O segundo pilar é focar nas suas habilidades. Pense aí nas suas principais competências, diferenciais e o que você domina. A gente sempre fala em trabalhar nossas fraquezas e isso é ótimo. Porém, que tal potencializar ainda mais as qualidades que fazem você se destacar? Dica: faça uma lista de fortalezas e fraquezas, isso facilitará esse processo.
O terceiro pilar é ter organização e metas. E isso não é sobre ter sonhos e desejos na cabeça. Falo de objetivos a curto-médio prazo. Literalmente, escreva no papel o que você quer, para mais tarde olhar e pensar “caraca, aconteceu, eu consegui essas coisas”.
Para isso, quem eu preciso conhecer? Em que figuras posso me inspirar? O que eu devo estudar e quem pode ser um mentor? Tenha um networking apurado e entenda que passos você pode dar no processo.
E o ano é 2022…
É nítido que muita coisa mudou. Houve uma mudança de mindset muito grande nas pessoas. A gente esperava que essas transformações acontecessem em cinco ou dez anos, mas precisamos nos encaixar em um curto espaço de tempo, sabe?
Veja só…antes do home office, era normal ficar duas, três horas por dia no trânsito (ida e volta) e ainda se exercitar, buscar as crianças na escola e tudo mais. Qual o tempo para nós mesmos que sobrava nesse contexto?
O modo sobrevivência estava sempre ativo. Com mais tempo, começamos a pensar no autocuidado. Além disso, foi possível ter provas de que a produtividade não se trata de bater ponto no local X ou Y.
Posso ser produtiva no local que me sinto mais confortável e com momentos de alto rendimento durante o dia que fazem mais sentido para mim. É sobre o que e não onde as pessoas estão fazendo acontecer!
Devo agir com insistência ou persistência?
Você sabe a diferença entre insistência e persistência? Se você insiste sempre no mesmo caminho de fazer as coisas, isso pode ser um grande erro. Você vai bater cabeça. Persistir é estar aberto a oportunidades, abrir uma caixa e seguir outro caminho. Essa é uma diferença suave, mas muito potente.
Insistir no erro é uma forma de se sabotar. E a gente se sabota todo dia, por exemplo, quando colocamos mais 10 minutinhos no despertador (a famosa soneca) ou quando postergamos aquele projeto. Imagine que, os 10 minutos a mais na cama e a postergação, numa agenda que é apertada e cronometrada, pode fazer toda a diferença no dia. Sem essa organização, tudo vira urgência ao mesmo tempo que nada é.
Dani, e se eu disser não?
Eu estou aqui falando sobre a importância de ter um plano de carreira e pode ser que para algumas pessoas, ainda haja resistência. E se a resposta for “não, não quero”, ativando o modo deixa vida me levar na carreira profissional?
Cara, está tudo certo. Plano de carreira, afinal, não é sobre mim. É sobre você mesmo. É sobre cada um de nós. Você decide se quer fazer diferença nos lugares em que está.
O plano de desenvolvimento é individual. Se a pessoa acha que não tem nada a melhorar, talvez isso já queira dizer alguma coisa.. A escolha de não buscar desenvolvimento vai impactar a sua carreira em certo momento.
Aí, tudo o que nos sobra é a autorresponsabilidade. Nada é forçado, é sobre saber o que eu quero ou SE eu quero, para colher ali na frente.
Resumindo, vou deixar as dicas em tópicos para vocês:
- autoconhecimento;
- modelar pessoas que são inspiradoras e ver o que elas fizeram;
- entender valores pessoais;
- buscar cursos e mentorias;
- entender como você se comunica;
- pedir feedbacks, saber ouvir os outros e a si mesmo
E se você tem interesse em trabalhar em uma empresa que oferece uma boa trilha, para que você encontre o seu plano de carreira, que tal ver as oportunidades abertas aqui na Mosaico?
